quarta-feira, 22 de setembro de 2010

1957: O “salto” no espaço


A era dos foguetes de grande alcance começou  com o lançamento do Sputnik 1, criado  pelo  engenheiro soviético Sergei Korolev, que havia construído um foguete, para transportar uma bomba até à América (R-7 Semyorka, o primeiro míssil balístico intercontinental), mas que foi utilizado para lançar o Sputnik 1, em 4 de Outubro de 1957. Os americanos só divulgaram este acontecimento histórico em Março de 1958, devido à Guerra Fria e aos seus interesses na corrida espacial. Esse fato provocou reações históricas no mundo, iniciando a exploração do espaço, e sendo aproveitado pelos soviéticos como uma chance de mostrar que eram melhores que os americanos e de ameaçar o mundo dizendo que se seus foguetes poderiam levar satéites para a órbita da Terra, eles também poderiam levar ogivas nucleares através de oceanos e continentes. Sendo esse último caracterizando o invento do míssel balistico intercontinental, ou ICBM.
Manchete do "New York Times" sobre o Sputnik 1
Suptnik 1
Míssil Topol

Em 7 de setembro de 1957, no desfile de comemoração dos 40 anos da Revolução Russa na Praça Vermelha, a União das Republicas Sovieticas Socialistas (URSS) mostrou, pela primeira vez, seu mísseis nucleares de curto alcance, também chamados de mísseis táticos. E teve como resposta o aceleramento do programa armamentista estadunidense. Sendo essa a logica da Guerra Fria. Com o avanço da tecnologia de armas nucleares , o tempo de destruição passou para segundos.
Os projetos de mísseis de ambos os países seguiam dois caminhos: um era a pesquisa nuclear, propriamente dita, e a outra era a construção de foguetes cada vez mais velozes e mais precisos. Vários tipos de combustiveis liquidos, solido, e nucleares utilizados e pesquisados.

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